Faz calibração? Esqueça as planilhas eletrônicas e saiba como otimizar o seu processo

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É crescente a preocupação com a qualidade dos equipamentos hospitalares e laboratoriais devido a grande responsabilidade deles como suporte à vida.

Para se ter uma garantia de que eles estejam em conformidade para serem utilizados é preciso manter o controle das manutenções preventivas e calibrações constantes.

A calibração é uma forma de garantir a confiabilidade  das medidas que estão sendo lidas por determinado equipamento, e sabe-se que quanto maior a utilização dele, maior a chance que seu erro esteja acima do aceitável ou acima das especificações do fabricante. Portanto, é preciso ter profissionais responsáveis por avaliar a qualidade do equipamento periodicamente através das calibrações, segundo a NBR ISO/IEC 17025.

Nesse contexto, existem duas formas de executar o processo de calibração garantindo maior confiabilidade dos dados coletados e na emissão dos certificados.

  1. Planilhas eletrônicas
  2. Software de automação do processo.

Antes de comparar e adotar uma delas, é preciso entender o procedimento.

Como são realizadas as calibrações?

Se você realiza calibrações vai se identificar com esse cenário.

Partindo do princípio de que o local a ser realizado o procedimento possui condições de temperatura e umidade adequados, o primeiro passo é identificar o equipamento que será executada a calibração e ter em mãos o equipamento padrão para analisar se os valores estão em conformidade.

No momento da verificação é preciso tomar nota dos valores medidos para posteriormente realizar os cálculos metrológicos e gerar o certificado de calibração.

Após os cálculos observa-se a dispersão dos parâmetros normais aceitáveis e uma pessoa (geralmente o Responsável Técnico) é responsável por conferir os dados e emitir o certificado de calibração em conformidade com a ISO/ IEC 17025. 

Finalizado o procedimento, o certificado é entregue junto ao equipamento podendo ser armazenado durante 10 anos.

Mas o que são os cálculos metrológicos?

São cálculos estatísticos comumente conhecidos como cálculos de incerteza da medição exigidos pelos órgãos fiscalizadores para processamento dos dados.

A recomendação da norma ISO GUM (2008) consiste em dividirmos os componentes de incerteza em dois tipos, denominados “A” e “B”.

Uma incerteza padrão do Tipo A é obtida diretamente das medidas. Enquanto que a incerteza padrão do Tipo B é usualmente baseada nas boas práticas e recomendações de entidades competentes.

arkmeds

Devido a complexidade dos cálculos existem dois tipos de processos mais comuns para realizá-los,  como a Planilhas eletrônicas (como o Excel) e softwares de automação do processo.

Mas, qual deles devo utilizar?  

Planilhas eletrônicas X Softwares de automação da Calibração

Se você ainda não possui um fluxo de trabalho automatizado, provavelmente vai se identificar com algumas dessas situações:

  • Gasto com impressão de inúmeros papéis para anotação dos dados coletados
  • Perda de hora técnica para encontrar e preencher todas as folhas de rosto
  • Possíveis erros de anotação dos dados coletados
  • Perda de tempo administrativo para analisar as informações e gerar os certificados de calibração
  • Tempo longo de entrega dos certificados
  • Acúmulo de papéis em arquivo físico, dificultando a localização de documentos

Bom, se você se identificou com essa situação, provavelmente já está curioso para saber como solucionar esses gargalos que podem estar prejudicando o desempenho e a produtividade da sua equipe.

Acompanhando o dia a dia de um processo utilizando planilhas (ANTES) e utilizando o  software (DEPOIS) ,  foram obtidos os seguintes resultados:

software calibração

A partir desses dados você pode verificar que automatizando o processo de calibração é possível otimizar o tempo de trabalho em  60%  além de evitar falhas técnicas.

E como ficaria meu fluxo de trabalho utilizando um software?

  • Cálculos de incerteza automáticos com algoritmos que garantem diminuição da falha técnica
  • Ciclo de execução mais curtoautomação calibração
  • Cliente vai receber o certificado de calibração muito mais rápido
  • Certificados de calibração gerados de acordo com a ISO/NBR 17025
  • Logística para entrega de documentos instantânea com as assinaturas digitais e backup em nuvem
  • Papel Zero.

 

 
 

Considerações finais

A calibração é um procedimento extremamente rigoroso e requer cuidado em todas as etapas do processo. Logo, se você utiliza planilhas ou um software de automação é importante que os dados coletados e calculados estejam corretos para que o equipamento funcione nas melhores condições possíveis. Portanto, é preciso que você avalie qual das duas formas pode ser mais eficiente e confiável para a sua empresa.

Thais Bento

Thais Bento

Thais Bento é Engenheira Eletricista e atua na área comercial da Arkmeds. Acredita que sempre há formas de utilizar a tecnologia para otimizar os processos de forma sustentável através da melhoria contínua.
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