Entenda o que é um Hospital Conectado

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Qual o conceito de um hospital conectado?

Um hospital é como se fosse um grande organismo vivo, com alta complexidade e que lida com muitos dados e informações principalmente confidenciais dos pacientes.

Ou seja, é considerado um ambiente com muitos obstáculos para se trabalhar.

O grande desafio dos profissionais de saúde, engenharia clínicas e dos gestores é equilibrar todo esse conceito da inovação tecnológica na prática, equilibrando com a conectividade dessas informações com os regulatórios de segurança do paciente que a ANVISA tem publicado. E é por isso que o conceito de Hospital Conectado

O desafio que os profissionais da saúde, as engenharias clínicas e os líderes desses hospitais enxergam, é de equilibrar toda a inovação tecnológica e a conectividade dessas informações com os regulatórios de segurança do paciente (RDC 36) que a ANVISA tem publicado. É nesse entremeio provocante que o conceito Hospital Conectado tem sido apresentado nos dois últimos anos em grandes congressos e feiras como uma solução eficaz, praticamente, um divisor de águas para os hospitais.

É uma visão de um hospital totalmente integrado, onde dispositivos sem fio e sistemas tecnológicos permitem que todos os profissionais envolvidos em um hospital transitem por todo o hospital sem a perda de informações, proporcionando o monitoramento preciso e oportuno de ambientes, insumos, materiais e, principalmente, dos usuários.

Nessa integração, a equipe de saúde ganha agilidade e eficácia para atender os pacientes com a qualidade necessária, deixando as tarefas administrativas e estruturais por conta das tecnologias.

Por exemplo, nos Estados Unidos – onde o hospital conectado têm se tornado realidade – já foi observado que na proporção que os equipamentos médicos sem fio (e conectados) cresceram no ambiente, os profissionais de saúde reduziram o tempo de inserção de dados vitais de 7- 10 minutos para menos de 1 minuto por paciente. Essa redução se deve a integração entre dispositivos e sistemas, como o de registro eletrônico.

Como se tornar um hospital conectado?

O hospital conectado tem integrados todos os seus ambientes, dispositivos e informações de maneira segura em uma plataforma online.

Uma boa infraestrutura hospitalar é essencial para um hospital integrado. Se antes era preciso de espaço para armazenar computadores e servidores enormes, agora, os dispositivos são pequenos e portáteis. Mas também têm suas exigências: requerem capacidade de armazenamento e compartilhamento, além de uma boa rede, que minimize interferências e obstáculos. Dessa forma, a comunicação entre diferentes dispositivos e sistemas pode ser bem-sucedida.

O profissional de engenharia clínica tem papel importante aqui. É ele que gerencia as tecnologias de saúde dentro da instituição, buscando melhorias nos cuidados com os pacientes em todos os setores que o afetam, como infraestrutura e equipamentos.

Como o paciente se encaixa nesse contexto?

As soluções de tecnologia em processos industriais são muitas e estão em uma crescente constante. A capacidade que as máquinas têm para monitorar, analisar, predizer e automatizar os negócios em tempo real forçou as empresas a pensarem em formas para diminuir os erros, otimizar processos, aumentar a produtividade e reduzir o tempo perdido, bem como economizar recursos e etc.

Com o avanço tecnológico, com a grande quantidade de informação digitalizada e novas estratégias para inovar em diversos segmentos, nasceu então uma lógica de produção que visa conciliar a tecnologia com a inteligência no processamento de dados.

Homens e máquinas trabalham conjuntamente em um processo que busca maximizar a produção com um custo mais baixo. A IMS Research estima que, em 2020, existirão cerca de 22 bilhões de sistemas embarcados e outros dispositivos portáteis conectados à internet que produzirão mais de 2,5 quintilhões de bytes de dados novos todos os dias.

Conclusão

Em conclusão, foi possível observar que o futuro da saúde está diretamente ligado ao hospital conectado e ao uso da IoT e da IA no dia a dia. Ou seja, o futuro da assistência médica está se formando diante de nossos olhos com os avanços nas tecnologias digitais de assistência médica. Isso inclui a inteligência artificial, realidade aumentada, impressão 3D, robótica e nanotecnologia.

O futuro da saúde está em trabalhar de mãos dadas com a tecnologia e os profissionais precisam adotar as tecnologias para se manterem relevantes nos próximos anos.

Da mesma forma, os hospitais precisam de interoperabilidade — meios eficientes, porém seguros — para sistemas de TI e aplicativos de software se comunicarem e trocarem dados de pacientes.

Por outro lado, diferentes sistemas de prontuário eletrônico devem ter a capacidade de trocar informações entre provedores. Isso permite oferecer melhores fluxos de trabalho, maior clareza e melhor atendimento ao paciente.

Portanto, a interoperabilidade oferece a oportunidade para uma melhor coordenação de assistência e menores custos para um hospital conectado. Dessa maneira, fica claro que além de toda a tecnologia e inovação que vem surgindo na área da saúde, sem essa comunicação entre todas as partes e equipamentos, ela de nada valerá.

Dessa forma, ao imaginar um hospital conectado, esperamos para o futuro da saúde um dinamismo maior no atendimento ao paciente, diagnósticos e tratamentos mais rápidos. Como resultado do uso dessa tecnologia, acredita-se que haverá uma maior longevidade da população.

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