A área de manutenção de equipamentos hospitalares é fundamental para garantir o bom funcionamento dos equipamentos e a segurança dos pacientes. No entanto, muitas instituições de saúde enfrentam dificuldades nesse setor, como aponta a pesquisa da Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos (ABRAMAN), que revela que 70% das empresas brasileiras enfrentam problemas na área de manutenção.
Com um setor que emprega cerca de 1,5 milhão de profissionais no Brasil, é essencial investir em educação continuada para garantir a eficiência operacional. Um estudo da consultoria McKinsey aponta que empresas que investem nesse tipo de educação têm um aumento de até 20% na eficiência operacional.
No entanto, dados fornecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) demonstram que 60% das empresas brasileiras carecem de um plano estruturado para a educação continuada de seus profissionais de manutenção. Essa negligência pode resultar em falhas nos equipamentos, conforme apontado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que estima que a falta de qualificação dos profissionais de manutenção seja responsável por 30% das falhas em equipamentos industriais.
Investir em programas de educação continuada não só aprimora as habilidades técnicas dos profissionais de manutenção, mas também fortalece a cultura organizacional, promovendo um ambiente de trabalho mais seguro e eficiente. Além disso, equipes bem treinadas são capazes de identificar precocemente problemas nos equipamentos, contribuindo para a redução de custos com reparos emergenciais e minimizando o tempo de inatividade dos equipamentos.
Ao oferecer oportunidades de aprendizado e desenvolvimento, as instituições de saúde demonstram um compromisso genuíno com o crescimento profissional de seus funcionários, aumentando a satisfação e o engajamento no trabalho para além do resultado estratégico da instituição. Colaboradores que percebem que suas empresas investem em seu desenvolvimento tendem a demonstrar maior lealdade e dedicação, resultando em uma redução da rotatividade de pessoal e custos associados à contratação e treinamento de novos funcionários. Além disso, equipes mais capacitadas têm maior capacidade de inovação e resolução de problemas, o que pode impulsionar a produtividade e a competitividade da empresa no mercado.
Dessa forma, ao investir na educação continuada de seus profissionais de manutenção, as empresas não só fortalecem seu capital humano, mas também colhem os frutos de uma equipe mais motivada, eficiente e preparada para enfrentar os desafios do setor e no seguimento do Plano de Gerenciamento de Tecnologias (PGTS).