Controle a temperatura de medicamentos e cadeia de frio de maneira eficiente

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Antes de um medicamento ser consumido por você, existe um complexo processo de estocagem, você sabia?

Controlar as condições de armazenagem dos medicamentos requer um grande esforço e zelo por parte dos responsáveis por esse tipo de atividade. Sabemos da importância de assegurar a qualidade dos medicamentos para não afetar a saúde do paciente que necessita de tal tratamento.

São vários aspectos que devem ser considerados e monitorados, entre eles está a temperatura para ter um controle efetivo da confiabilidade do produto médico. Diferentes circunstancias podem impactar nesse processo se feito de forma manual. Entenda porque a seguir.

Ciclo logístico da cadeia de frio

A armazenagem dos medicamentos está associada a uma série de etapas que determinam o fluxo do processo farmacêutico.  A relação dessas etapas são identificadas pelos seguintes procedimentos:

  • Recebimento dos medicamentos
  • Estocagem e organização dos medicamentos
  • Preservação o estado físico dos remédios
  • Controle térmico
  • Administração do estoque
  • Distribuição

Cada estágio desse processo contribui para que o medicamento seja entregue em boas condições de ser utilizado pelo consumidor final. E uma dessas fases que merece uma atenção diferenciada pelo fato de alterar a eficácia do produto médico é o controle térmico.

Tem ciência da importância do controle da cadeia de frio?

O acompanhamento da situação térmica de armazenagem dos medicamentos tem um grande impacto na vida útil, pois, ocorrendo  uma grande variação desta temperatura pode agravar sérios danos  nas propriedades químicas dos remédios , podendo torná-lo ineficaz ou até mesmo tóxico.

Para preservar a integridade física, química e microbiológica dos medicamentos é necessário ter um controle constante das condições de temperatura, e para está finalidade existem boas práticas que contribuem na execução deste acompanhamento. Como:

  • Utilização de termômetros aferidos
  • Registros periódicos das temperaturas
  • Elaboração de relatórios
  • Elaboração de gráficos demonstrativos
  • Plano de ação em relação às anormalidades

A condução dessas práticas são regulamentadas pelo Ministério da saúde e conferida pela ANVISA. Esses órgãos já orientam que o monitoramento dos termolábeis devem ser feitos por meio de sistemas de supervisão informatizados, de acordo com a Consulta Pública n° 343 Anvisa.

Porque automatizar o controle da temperatura?

Visto a relevância da estabilização da temperatura especificada para cada medicamento, submeter a confiabilidade desse processo somente por ações humanas pode acarretar grandes problemas.

Sabemos das limitações humanas e manter uma pessoa presente a todo o momento para colher amostras da temperatura e fazer os registros é trabalhoso e está sujeita a equívocos, você concorda?

Em 2014, no estado do Amapá, foi registrado um prejuízo superior a 40 mil reais por conta de temperatura inadequada de armazenamento. Na ocasião cada unidade do  medicamento  para combater infecções custavam aos cofres públicos R$ 345,00.

Existem formas de facilitar a execução da atividade de controle de temperatura e evitar esse tipo de situação mencionada acima, como a utilização de tecnologias adaptadas para esse tipo de trabalho.

Como usar a tecnologia ao nosso favor?

A sincronização de sensores térmicos no estoque refrigerado com o software é o modo que permite conquistar vantagens na condução desse trabalho.

Isentar da presença humana constante no ambiente de armazenamento de medicamentos e possibilitar o controle da temperatura por acesso remoto é a ideia desenvolvida pela Arkmeds.

Reduzir o esforço das pessoas envolvidas é o mínimo que o controle automatizado pode proporcionar. Aumento da qualidade do serviço através de indicadores e relatórios gerados instantaneamente e a elevação do nível de segurança por meio de sistema de alertas de emergência.

Conclusão

As  falhas no decorrer da manutenção da temperatura dos medicamentos envolvem perdas de horas de trabalho, prejuízos financeiros e pode impactar diretamente na saúde do usuário do remédio. Buscar melhorias que evitem essas situações é visar a saúde humana.

A tecnologia está presente no nosso dia a dia para facilitar nossas vidas e garantir processos com qualidade, a utilização da mesma gera retornos confiáveis e rentáveis.

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Bruno Alexandre Godinho de Melo

Bruno Alexandre Godinho de Melo

Bruno Alexandre é engenheiro de produção e formado como técnico de manutenção, possui mais de 5 anos de experiência em processos de manutenção. Atua na Arkmeds como consultor de processos, e é fascinado por análise e otimização de processos. Considera que sempre existe uma melhor forma de obter os melhores resultados através de um fluxo de trabalho automatizado, buscando sempre soluções que tornam a área da saúde mais eficiente e confiável.
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