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Gestão de projetos e Engenharia Clínica: como funciona na prática

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A engenharia clínica tem suas origens na crescente importância da tecnologia, responsável por prover facilities para a medicina diagnóstica. Esse crescimento trouxe, em conjunto, a necessidade de se pensar em redução de custos, sem comprometimento da qualidade e da segurança, tornando a gestão de projetos fundamental para a engenharia clínica.

Para auxiliar você na gestão de projetos da engenharia clínica, trouxemos no post de hoje dicas práticas sobre como ela funciona. Acompanhe!

O que é a gestão de projetos

A gestão de projetos monitora e conduz a atualização tecnológica: ciclo de vida, parâmetros de qualidade e adequação legal. Ela não somente lida com a atualização de equipamentos, mas é responsável por:

  • Necessidade de atender padrões e normas legais;
  • Alto volume de dados a ser tratado de forma estratégica;
  • Gestão da qualidade e adequação de processos;
  • Treinamento e envolvimento de todos os colaboradores;
  • Controle da manutenção para a durabilidade do parque tecnológico;
  • Acompanhamento do desempenho de todo o conjunto.

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A implantação de um projeto na engenharia clínica

Criar, expandir ou modificar um setor de engenharia clínica exige estudo prévio e detalhado. Equipamentos médicos demandam alto investimento, além da escolha de profissionais capacitados para a área, com suficiente capacidade técnica.

Um projeto de engenharia clínica, portanto, deve contemplar soluções para todos esses fatores, de forma a garantir o sucesso do investimento. Isso tudo feito de forma estruturada em fases específicas, a saber:

1. Planejamento

Planejar o que será feito é tarefa básica da gestão de projetos. Nessa fase são identificados e catalogados os equipamentos atuais, sua localização, documentação e registro. Também é preciso especificar dados como estado de conservação, utilização média, etc.

A partir daí, iniciam-se as avaliações, como:

  • Qual a adequação necessária para a área, em termos de aquisição, atualização e aproveitamento do corpo de equipamentos;
  • Quem são os fornecedores, qual seu preço e prazo de entrega, além do suporte, atualização de softwares e firmwares e treinamento de pessoal;
  • Quantas serão as pessoas necessárias para o novo setor;
  • Qual a demanda de sistemas de informação para a operação e tratamento dos dados gerados.

Conhecendo todas essas variáveis, a gestão passa a planejar as alterações e a estruturação completa da área, identificando o escopo do projeto, cronograma de atividades, stakeholders envolvidos e custos relacionados.

2. Execução

A execução traz à prática tudo que foi definido no planejamento. Essa é a fase que exige mais cuidado, por ser a de maior esforço empregado.

3. Controle

O controle tem início no planejamento e continua até o encerramento do projeto. É ele que determina ações corretivas a serem adotadas para garantir a correta implantação do setor, fazendo a comparação entre o status predefinido, o atual — posto em prática — e o desejado, direcionando e redirecionando ações.

4. Monitoramento

O monitoramento é o braço prático do controle, que acompanha tanto o trabalho inicialmente disposto em todas as áreas do projeto como as possíveis alterações. Ele compara o escopo do serviço com a prática, analisando itens como cronograma, custos, qualidade, desempenho e riscos.

A importância da atuação do engenheiro em todas as fases

Embora o gestor de projeto seja o maestro na implantação ou modernização de uma área de engenharia clínica, dadas as questões técnicas, legais e financeiras envolvidas, o engenheiro é parte fundamental dessa trajetória.

Ele é o responsável por emitir pareceres que influenciam o desempenho das atividades e a maximização dos recursos envolvidos. Sem o engenheiro clínico, a projeção de atividades, rotinas e a identificação de riscos ficam definitivamente prejudicadas e o investimento, comprometido.

O projeto como fator de melhoria da qualidade

Quanto maior a importância de uma ação, maior será a necessidade de recorrer à gestão de projetos. A engenharia clínica é ponto-chave para a medicina moderna, recorrendo à gestão de projetos em demandas como:

  • A automação de um setor;
  • Definições de modelo de gestão;
  • Implantação de unidades hospitalares.

A prática da engenharia clínica tem, na gestão de projetos, seu aliado e alicerce mais seguro para garantir o sucesso e a efetividade da medicina diagnóstica e assistencial. Conheça a Arkmeds e saiba como ela pode auxiliar seu projeto de forma prática e eficiente. Entre em contato conosco!

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Thiago Bajur

Thiago Bajur

Thiago Bajur é co-fundador da Arkmeds. Escreveu um livro aos 11 anos de idade, o Zot. Estudou Engenharia de Sistemas Médicos na OVGU, Magdeburg Alemanha. Desenvolveu o primeiro analisador de segurança elétrica automático do Brasil. Já foi Juiz na German RoboCup, maior evento de Robótica do mundo. É Apaixonado por inovação e quer transformar a forma como é vista a Engenharia Clínica.
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