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A importância da confiabilidade dos equipamentos médicos

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Quando adquirimos algo, colocamos nele total confiabilidade no que é proposto. Ainda mais quando se trata de algo relacionado a área da saúde. Falhas como erro de dosagem, uso incorreto de equipamentos, e infecção hospitalar mataram 302.610 pessoas nos hospitais públicos e privados brasileiros em 2016. Em média foram totalizadas 826 mortes por dia, uma a cada minuto e meio. 

 Acidente no ambiente hospitalar é fato. Estes envolvem o profissional da área da saúde, como também pacientes, visitantes, instalações e equipamentos.

Esses dados acabam nos mostrando a seriedade que temos que ter voltada principalmente para os equipamentos médico-hospitalares.

 

Em um estudo feito em 1983, nos Estados Unidos, ocorreram 1.000.000 de incidentes com prejuízos na área hospitalar, dos quais 200.000 envolveram alguma forma de negligência. Após 6 anos, o uso com grande frequência dos equipamentos médico-hospitalares, resultou em torno de 10.000 acidentes, com um saldo de 1.000 mortes.

 Na Suécia, durante os anos de 1984 e 1985, foram analisados 306 equipamentos defeituosos que causaram acidentes fatais ou com sérias consequências.Verificou-se que 21% dos acidentes foram relacionados à manutenção incorreta, 26% com uso indevido e 46% com problemas de desempenho.

 O acompanhamento dos equipamentos por meio de sistemas automatizados nos trazem diversos benefícios e dentre eles podemos destacar:

  • Segurança melhorada: as instalações bem manutenidas tem menor probabilidade de apresentar imprevistos ou falhas muito traumáticas;

  • Confiabilidade aumentada: diminui o tempo investido em consertos das instalações;

  • Diminui as interrupções das atividades normais de produção e aumenta o nível de confiabilidade dos serviços prestados;

  • Custos de operação mais baixos: os elementos de tecnologia de processo funcionam mais eficientemente quando recebem manutenção regularmente;

  • Tempo de vida dos equipamentos: cuidado regular, limpeza ou lubrificação prolongam a vida efetiva das instalações, reduzindo os pequenos problemas na operação.

Quando a tecnologia se tornou algo extremamente necessário para a área da saúde?

Basta um pouco de atenção para percebermos que, a todo momento, surgem novidades na saúde que melhoram as ações de prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças e outras condições médicas. A compreensão do funcionamento do corpo foi algo que se tornou realidade com o auxílio da tecnologia. 

Como por exemplo, sem os equipamentos de diagnóstico por imagem como os aparelhos de raio X, ultrassonografia e ressonância magnética, seria impossível investigar áreas internas do corpo humano de forma não invasiva. Ou seja, seria preciso abrir o paciente para observar seus órgãos e outras estruturas anatômicas, o que sempre representa um maior risco à saúde.

Sem a tecnologia na medicina, portanto, a expectativa de vida era baixa. Praticamente qualquer doença representava um risco real de morte. Mesmo condições que, hoje, têm chances altíssimas de cura, como fraturas, eram uma grave ameaça antes da invenção de técnicas como torniquetes, talas e gesso.

E por isso ao longo do tempo, com o aumento das descobertas na área, e em outras especialidades que envolvem a tecnologia, temos hoje vários tipos de equipamentos e outras soluções que nos auxiliam em todo o processo de auxílio a um paciente.

Quais responsabilidades tomamos ao adquirir essas tecnologias?

Ao adquirirmos um aparelho tecnológico, temos que ter a consciência de que o trabalho humano foi minimizado. Isso exige que os nossos aparelhos sejam vistoriados com maior frequência, e que sejam os mais qualificados possíveis, para que possam atender às necessidades que são exigidas a ele.

Como resultado, os hospitais devem possuir maior responsabilidade relacionada a manutenção de seus aparelhos e arcar com sistemas que facilitem seu uso.

Ao deixarmos um paciente sob a vista de um equipamento médico, temos que ter certeza de que temos um sistema bem preparado e um analisador com a manutenção em dia.

Isso nos faz refletir que a evolução tecnológica e a responsabilidade são totalmente proporcionais. Quanto mais avançamos em algum quesito, mais temos que nos qualificar para conseguirmos utilizá-lo.

Ficou alguma dúvida?

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Raíssa Braz

Raíssa Braz

Raíssa Braz é Analista de Marketing de Conteúdo na Arkmeds, em formação do curso de Jornalismo na PUC Minas Coração Eucarístico. Atua com produção de conteúdo no blog, nas redes sociais (Facebook, Instagram e LinkedIn) e materiais completos da Arkmeds e do Instituto E-Class, com o objetivo de transmitir informações assertivas e úteis para quem precisa.
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