A redução de custos e o aumento do retorno das atividades executadas é o sonho de qualquer instituição, não é mesmo?
Para os ativos de um hospital entregarem bons resultados, é de grande importância um gerenciamento organizado do conjunto de atividades realizadas na instituição. Uma das atividades que demanda uma relevante atenção é a manutenção. Já avaliou tal execução e o retorno financeiro desse serviço?
Manter práticas apenas corretivas (somente quando o equipamento está danificado) sem nenhum planejamento ou elaboração de uma estratégia para evitar a falha do equipamento hospitalar é uma forma pouco eficiente de conduzir as manutenções. Isso pode afetar diretamente a rentabilidade financeira dos hospitais.
Portanto, deve-se avaliar o impacto benéfico que boas práticas da manutenção podem acarretar em controle de custos operacionais hospitalares e qualidade do serviço prestado. A validação dessa ideia pode ser conferida no decorrer do texto.
Cenários e retornos diferentes
A manutenção é um serviço que pode gerar dois tipos de situações nas instituições médicas:
- A geração de valor
- Contribui para a redução de custos operacionais
- Melhora a qualidade do atendimento aos pacientes
- Impacta na obtenção de processos mais estáveis.
- A geração de gastos
- Vindos por meio de manutenções emergenciais caras
- Trazidos pela perda de equipamentos
- Ocorridos pelo pagamento de indenizações por mal atendimento aos pacientes devido à uma falha de um equipamento.
Para agregar a situação de maior retorno é necessário entender a importância da organização da manutenção e estabelecer métodos que facilitem o seu gerenciamento.
Garantir a disponibilidade dos equipamentos e ter uma previsibilidade dos gastos com manutenção são resultados mínimos que podem ser obtidos através das boas práticas no gerenciamento do parque tecnológico do hospital.
Afinal o que são boas práticas da manutenção?
Boas práticas fazem parte de um método que consiste em estabelecer técnicas reconhecidas como as melhores para executar determinada tarefa, no caso abordado a manutenção de equipamentos médicos-hospitalares.
As boas práticas podem estar presentes desde uma simples limpeza regular dos aparelhos até um plano de manutenção bem elaborado. Tais práticas são regulamentadas pela Anvisa com a RDC N°15, que estabelece boas práticas para o processamento de produtos para a saúde.
E, visto que a área da saúde é cada vez mais auxiliada pelo uso de tecnologias e aparelhos eletrônicos é imprescindível adoção de ações que elevem o nível de serviço prestado de forma a aumentar a vida útil dos equipamentos e evitar intervenções no atendimento ao paciente devido a falhas dos mesmos.
Como mudar a cultura de trabalho?
Para mudar a cultura das manutenções dentro da instituição é necessário sustentar a nova filosofia de trabalho em pilares importantes para manter as boas práticas factíveis.
Tais pilares podem se compreender como: seleção de pessoas ideais para desenvolver uma manutenção produtiva, planejamento, criação de métricas e implantação de ferramentas que auxiliem na condução da manutenção.
Sabemos que para fixar esses pilares um investimento é necessário, porém é preciso ter a mentalidade que se há dinheiro para corrigir um problema, há dinheiro para impedi-lo e assim, o investimento se torna uma forma estratégica de colher resultados em determinado tempo.
Como avaliar o retorno?
Estruturado o novo processo de manutenção, aplicado as boas práticas e feito o acompanhamento do desenvolvimento das atividades modificadas, chega o momento de avaliar qual retorno do investimento.
Para fazer a análise da rentabilidade é preciso ter ciência de quanto recurso foi disponibilizado e qual foi o ganho, possibilitando fazer o cálculo do Retorno do Investimento (ROI), que é expressado pela seguinte fórmula:
Qualquer resultado positivo obtido pelo ROI significa que o retorno financeiro foi superior ao custo do investimento. Essa análise torna perceptível o que aconteceu com o capital investido e demonstra a perspectiva sobre o futuro do retorno das manutenções bem planejadas.
Conclusão
A execução e gerenciamento das manutenções requerem as melhores práticas, pois tem um papel muito importante dentro dos hospitais a forma de como é conduzida essas atividades.
Uma intervenção por parada de equipamento pode acarretar sérios riscos, inclusive à saúde financeira da instituição.
Existem métodos e ferramentas que auxiliam , como softwares de gestão que proporcionam agilidade e confiabilidade no processo de assistência como um todo.
Portanto, para que exista maior controle dos ativos é preciso investir em melhorias que agreguem valor ao serviço prestado, assim possibilitando o aumento da qualidade e do retorno financeiro de uma manutenção bem executada.
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Excelente matéria de Bruno.
Com certeza os Controles aplicados nas boas práticas da manutenção podem acarretar em controle de custos operacionais hospitalares e qualidade do serviço prestado.
Ótima sinalização da RDC 15.
Parabéns.
Olá Suiane,
fico feliz que tenha gostado do artigo. O intuito em escrever é levar um pouco de conhecimento que sei aos demais. Isso me motiva!!