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Conheça 3 motivos que podem levar seus equipamentos à depreciação e saiba como traçar um bom planejamento

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A tecnologia está cada vez mais próxima de tudo e todos. Percebe-se isso principalmente na área de assistência à saúde, onde a cada dia novas tecnologias são criadas e substituídas a fim de melhorar a qualidade de atendimento dos pacientes.

No que se diz respeito a esta área, os equipamentos médicos possuem o maior nível de complexidade e tecnologia aplicada.

Mas você já pensou que esses equipamentos possuem “vida útil” e, principalmente, sofrem “depreciação”?

Se você não faz a mínima ideia do que são estes termos eu vou explicar.

depreciacao-equipamentos-medico

A vida útil de qualquer bem em uma instituição é o tempo em que ele gerará benefícios para o local, dando ao gestor margens para traçar a trajetória de uso. Para equipamentos médicos a vida útil é de dez anos, segundo a tabela da Secretaria da Receita Federal.

Além disso, esta tabela fornece a taxa anual de depreciação em 10%, ou seja, a partir de seu valor de compra, passado 1 ano, ele terá perdido 10% do seu valor e isso é feito anualmente.

Outro indicador importante é o “valor residual”, que determina, ao final de sua vida útil e de toda suas depreciações anuais, seu valor mais baixo durante esses anos, ou seja, seu valor de revenda, o quanto ele vale naquele momento.

Como ocorre a depreciação de equipamentos?

Vale ressaltar que todo o processo de gestão dos equipamentos influência em sua vida útil, ou seja, toda a parte de serviços, uma vez que feita uma manutenção preventiva (ou até mesmo corretiva) insatisfatória o equipamento pode sofrer obsolescência mais rapidamente – é aqui que chegamos ao ponto principal deste artigo.

Entende-se por depreciação como sendo a alocação de custos de aquisição de um equipamento (aplicando-se ao tema deste artigo). Existem várias discussões e dúvidas quanto à alocação destes custos pelo fato de não ser algo fácil de mensurar.
Uma informação importante é que os equipamentos sofrem depreciação por serem ativos permanentes na instituição, pois têm vida útil maior que um ano.

Os motivos para um equipamento sofrer depreciação são três:

depreciacao-calculo1- Deterioração: perda física do valor, ou seja, o desgaste, danificação, estrago do mesmo;

2- Obsolescência: perda de valor por motivos técnicos e econômicos;

3- Perda de utilidade: perda de valor funcional, pela não utilização mais do equipamento dentro da instituição.

Um ponto importante a ser discutido dentro de obsolescência é que a maioria dos equipamentos médicos possuem um alto nível de tecnologia implantado, o que implica numa rápida obsolescência (podendo-se dizer em um termo mais geral: defasagem) devido a atualizações de versão ou até mesmo a aparição de tecnologias similares no mercado.

Como os dados de depreciação podem ajudar meu planejamento?

A depreciação é essencial para cálculo de indicadores, estando diretamente ligada a honorários médicos e despesas dos exames que são realizados.

Tendo analisado o valor de compra do equipamento, sua vida útil e taxa anual de depreciação (geralmente esta última linear) pode-se saber os custos da depreciação mensal, deixando fácil o cálculo do número de exames e o valor a ser cobrado por cada um, a fim de verificar a receita para repor o valor depreciado e, por exemplo, planejar-se para substituir a tecnologia ao final de sua vida útil e até mesmo substituir itens (manutenções corretivas).

Existem softwares que podem me auxiliar?

Hoje existem vários softwares que auxiliam nesse processo de análise de dados de depreciação. A plataforma Arkmeds possui este recurso e tem trazido bons resultados para os gestores, facilitando seus trabalhos.

Dentro do cadastro de cada equipamento existe a tabela de depreciação. Ela dá ao usuário parâmetros importantíssimos para a gestão do ativo, como a valor de depreciação anual, custos com peças e serviços utilizados, mão de obra dos técnicos, percentual das despesas em relação ao valor depreciado do ano e também o tempo médio entre falhas (MTBF).

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Considerações finais

Todo esse processo, quando bem planejado e executado, pode evitar custos que não estavam no planejamento e também maximiza a utilização da tecnologia, deixando-a sempre à disposição de seus usuários e, principalmente, do paciente, melhorando a qualidade do atendimento prestado pela instituição.

Caso deseje ver na prática como esses processos são otimizados, a Arkmeds conta com uma equipe de especialistas pronta para solucionar qualquer dúvida ou problema que surja.

E se você gostou de saber mais sobre como trabalhar com um indicador de desempenho, aproveite a visita para assinar a nossa newsletter e receber informações como essa direto na sua caixa!

Chrystian Trindade

Chrystian Trindade

Chrystian Trindade é Engenheiro Biomédico pela Universidade Federal de Uberlândia e especialista em Engenharia Clínica. Atua na Arkmeds como Analista de Suporte ao Cliente. Exerceu funções de gerência na Conselt - Empresa Júnior de Consultoria em Engenharia Elétrica e no Núcleo de Empresas Juniores da UFU, em Uberlândia, atuando na área de gestão financeira e empresarial. Também em Uberlândia, foi estagiário no Hospital de Clínicas da UFU, sendo responsável pela gestão dos equipamentos do setor de Gestão Propedêutica. Por ser atuante em Engenharia Clínica acredita que a tecnologia é peça chave para garantir uma gestão de excelência.
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