Conheça 9 indicadores de engenharia clínica que irão direcioná-lo para o sucesso!

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Você consegue relatar o porquê do seus ativos não gerarem o retorno financeiro esperado? Ou se gerou um ROI positivo, o que deve ser replicado para atingir ou melhorar esse resultado?

Uma vez estabelecido as metas da engenharia clínica é necessário medir as ações tomadas em prol dos objetivos pré-determinados.  E uma forma de facilitar a analise do desempenho do setor ou da empresa é a utilização de indicadores estratégicos.

Sabemos que os processos variam de um para outro, nem sempre o indicador ideal para uma engenharia clínica será para outra, mas existem algumas métricas que podem servir de apoio no seu processo decisório e gerar retorno após tais decisões.

Veja alguns indicadores que podem ser utilizados ao seu favor ao realizar uma gestão de qualidade…

Porque mensurar e avaliar o seu desempenho?

Gerenciar sem métricas é querer controlar sua velocidade no trânsito depois que a multa chegar na sua casa, sendo que existe um velocímetro a sua disposição.

Esse desafio pode ser atenuado com números, que se tornam respostas de muitas perguntas quando o resultado não é aquele esperado, ou até mesmo para justificar porque deu certo.

Na engenharia clínica os indicadores são ferramentas indispensáveis para conduzir o dia a dia de trabalho, o engenheiro responsável por este setor deve implementar uma forma de gerar dados  e analisá-los de forma cuidadosa para tomar certas atitudes perante alguns problemas e pela busca da melhoria contínua dentro do hospital.

Existem diferentes classes de indicadores, que mensuram variados aspectos que podem ser pontos chave dentro do processo de assistência técnica hospitalar.

Observe 9 deles na prática agora!

1. Número de OS´s  fechadas por número de OS´s abertas

As conversões de ordens de serviço abertas em fechadas são números simples, porém demonstram se sua equipe está conseguindo acompanhar as demandas geradas. Diagnosticar estes valores permite fundamentar sua decisão ao aumentar ou diminuir o corpo técnico da manutenção ou se é necessário montar uma força tarefa para finalizar os atendimentos.

2. Número de OS`s por equipamento no mês

Ainda analisando as ordens de serviço, agora atrelando elas aos equipamentos, facilita obter uma visão de qual foi o maior gargalo no mês em relação ao parque tecnológico. Essa avaliação deixa perceptível se este equipamento tem um problema sistemático ou se foi falha de operação do mesmo, ou até mesmo se é preciso manter um aparelho sobressalente.

3. Tempo de atendimento de chamado

O desempenho do seu técnico pode interferir diretamente na qualidade e rentabilidade da engenharia clínica, analisar esse dado contribui para evolução do seu trabalho, permite definir um tempo padrão de atendimento e também delegar o melhor funcionário para determinado trabalho ou até mesmo definir se é passível de hora extra para execução deste serviço ou não.

4. Reincidência de manutenção corretiva: o retrabalho

Os padrões de qualidades estão sendo seguidos? Cabe treinamento para minha equipe? Quanto gastei neste mês corrigindo erros? A quantificação dos retrabalhos esclarece esses questionamentos.

5. Tempo médio entre falhas – MTBF

Vale a pena investir na manutenção de um determinado equipamento ou devo comprar um novo? Vou poder contar com esse equipamento esse mês? São perguntas que são respondidas pelo MTBF, além de amparar na montagem de um plano de preventivas, uma vez que é conhecido intervalo de manutenções. Nesse outro post, evidenciamos 3 vantagens em calcular o MTBF na gestão de equipamentos médicos.

6. Tempo médio de reparo – MTTR

O tempo médio de reparo possibilita notar a eficiência do corpo técnico na correção de uma falha de um equipamento. Com o estudo desse indicador e aperfeiçoamento da equipe o tempo de indisponibilidade do ativo pode ser reduzido, por exemplo.

7. Taxa de disponibilidade do equipamento

Apoiado pelos dois últimos indicadores citados, o índice de disponibilidade contempla algumas funções importantes dentro do controle da manutenção dos equipamentos biomédicos, como facilitar a avaliação do desempenho de um equipamento e quanto em percentual você pode contar com tal aparelho.

8. Taxa de Depreciação

Como está planejando a aquisição de um novo ativo? O que utilizar para fundamentar meu laudo de obsolescência? A taxa de depreciação colabora para você ter o controle do seu patrimônio e sustenta muitas de suas decisões em relação ao parque tecnológico. Listamos também 3 motivos  que levam os equipamentos a depreciação e também como traçar um bom planejamento.

9. Renda/Custo Gerado por mês

Para entender sua lucratividade, tornar perceptível se está sendo vantajosos os valores trabalhados no seu contrato de manutenção, o indicador que correlaciona a receita e os custos aponta se a situação financeira da mantedora está no vermelho ou não.

Fez sentido pra você?

Essa é uma pequena parcela dos indicadores existentes para apoiar a engenharia clínica, mas vistos como primordiais para melhorar os processos e torná-los cada vez mais rentáveis, uma vez que cada um desses aspectos analisados têm um impacto direto na saúde financeira da organização.

Utilize os números ao seu favor, antecipe suas intervenções antes que os problemas se tornem maiores. Para promover um alinhamento estratégico é necessário ter uma visão quantitativa do que está acontecendo no dia a dia da instituição, afinal só existe gestão no que se pode medir.

Quer ter esses indicadores mas não sabe por onde começar?

Gerar todos esses dados e interpretá-los para aplicar uma melhoria contínua nos processos não é tarefa simples.

A Arkmeds desenvolve soluções que integram os processos e facilitam tomadas de decisão estratégicas por meio de um software de Engenharia Clínica.

Caso deseje entender como isso é feito no seu processo, temos uma equipe de especialista pronta para entender a sua situação atual e auxiliar na otimização do seu tempo e resultados.

Agende uma conversa ainda hoje!

Bruno Alexandre Godinho de Melo

Bruno Alexandre Godinho de Melo

Bruno Alexandre é engenheiro de produção e formado como técnico de manutenção, possui mais de 5 anos de experiência em processos de manutenção. Atua na Arkmeds como consultor de processos, e é fascinado por análise e otimização de processos. Considera que sempre existe uma melhor forma de obter os melhores resultados através de um fluxo de trabalho automatizado, buscando sempre soluções que tornam a área da saúde mais eficiente e confiável.
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